Submarino (B2W) – Um Câncer para o Comércio Eletrônico no Brasil.
Hoje, dia 25 de dezembro, Noite de Natal, após ter lido no site Reclame Aqui (
www.reclameaqui.com.br) mais de duas centenas de dramáticos relatos de consumidores prejudicados pelas empresas Submarino e Americanas.com, e depois de ter sido vítima de um dos piores e mais displicentes atendimentos comerciais que travei ao longo de minha vida, estou iniciando um verdadeira CRUZADA para expor a verdade sobre a empresa B2W – Companhia Global do Varejo e como ela trata com MENTIRAS E DESCASO seus milhões de consumidores e seus milhares de investidores e evitar que sejam causados mais prejuízos individuais e coletivos resultantes da nefasta postura deste grupo de empresas.
A minha relação com o Submarino é, na verdade, bem antiga. E sempre foi uma relação de profundo encantamento com a empresa pioneira e líder no promissor segmento do comércio eletrônico. Fui um dos primeiros clientes da BookNet, empresa que foi o embrião do que viria a ser o Submarino (a história será contada aqui).
Passei anos da minha vida GERANDO VALOR PARA A MARCA SUBMARINO, divulgando a milhares de pessoas as vantagens de comprar no Submarino, como comodidade, segurança, qualidade e respeito ao consumidor. E tudo isso em troca de nada, apenas na crença de que estava ajudando a consolidar um canal de consumo saudável para milhões de brasileiros, através de um empreendimento digno de minha confiança.
Mas aquele Submarino, o que encampou e melhorou a saudosa BookNet, já não existe mais. Foi adquirido por um grupo de investidores donos das Lojas Americanas, da AMBEV (INBEV), entre outros negócios bilionários, e que formaram a empresa B2W, que controlam as marcas SUBMARINO, AMERICANAS, SHOPTIME, BLOCKBUSTER, além de prover serviços de logística e comércio eletrônico para outras empresas como NOKIA, GRADIENTE, NATURA, entre outras.
A B2W faturou apenas nos 9 primeiros meses do ano de 2007 R$ 2 bilhões e 301 milhões. Uma gigante que conseguiu monopolizar o comércio eletrônico do país e que agora acha que pode, com todo seu poderio, DESTRUIR O SONHO DE CONSUMO DE MILHÕES DE BRASILEIROS, IMPONDO-SE ACIMA DOS DIREITOS QUE LHES SÃO ASSEGURADOS PELA LEGISLAÇÃO PÁTRIA.
O Submarino de hoje é uma empresa que não cumpre os prazos de entrega que promete, que não entrega produtos contratados, apesar de já ter recebido o dinheiro de seus consumidores, que não ouve e soluciona os problemas gerados aos seus clientes, Enfim, o Submarino da B2W se transformou num câncer que está destruindo a credibilidade do comércio eletrônico no pais.
Como consumidor PREJUDICADO pela empresa B2W através do site Submarino.com e como cidadão, estou me reunindo a um grupo de pessoas igualmente insatisfeitas com os rumos do atendimento ao consumidor adotados pela líder do mercado de comércio eletrônico no país para buscarmos os seguintes objetivos:
1) Reparar os danos individuais e coletivos causados pela empresa B2W através de suas afiliadas SUBMARINO, AMERICANAS, BLOCKBUSTER, SHOPTIME, INGRESSOS.COM e outras.
2) Evitar que novos consumidores sofram prejuízos.
3) Alertar os investidores do mercado de ações para o que efetivamente ocorre com a empresa B2W.
4) Eliminar do comércio eletrônico no Brasil práticas e empresas que sejam nocivas ao mercado.
Qual o objetivo do Blog e o formato da Campanha “Submarino Nunca Mais”:
O objetivo e o formato serão divulgados com brevidade aqui no blog, assim como as medidas e ações a serem tomadas, e devem buscar:
1. Alertar CIDADÃOS, CONSUMIDORES, INVESTIDORES DO MERCADO DE AÇÕES E ORGÃOS GOVERNAMENTAIS sobre o comportamento mercadológico monopolista das empresas controladas pelo grupo B2W e suas péssimas relações com os consumidores, em especial à luz da legislação brasileira.
2. Levantar e Publicar TODOS OS CASOS DE MAU ATENDIMENTO praticados pelo grupo B2W e suas empresas, em especial o Submarino.
3. Relacionar os casos em que o Submarino e as demais empresas do grupo B2W causaram prejuízos aos consumidores, auxiliando-os na busca de reparação.
4. Pesquisar e, se possível, dimensionar o prejuízo social causado pelo grupo B2W ao comércio eletrônico no país, propugnando que o Estado busque evitá-lo e encontre meios para exigir uma indenização para reparar os danos.
5. Tentar evitar que outros consumidores sejam prejudicados.
6. Pedagogicamente, demonstrar a força do consumidor da Internet, utilizando as diversas ferramentas que estão à nossa disposição como orkut, fóruns públicos, e-mail, blogs, fotologs, etc para provar que da mesma forma que podemos fortalecer uma marca, podemos extinguí-la se nossos direitos de consumo não forem respeitados.